quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Quando virá, Senhor, o dia


Quando virá, Senhor, o dia
Em que apareça o Salvador;
E soe o brado de alegria:
Nasceu no mundo o Redentor.

Filha dos Reis, ó Virgem Pura,
Mostra-te sai da escuridão;
Deus, para salvar a criatura
Quer ter em ti sua mansão.

Tristes mortais, de Adão nascidos,
Da árvore má, ramo infeliz;
Eis quantos bens são prometidos
Por Deus que nunca Se desdiz.

A lei da graça trá-la em breve
O nosso Deus Libertador;
Obedecei que é jugo leve,
Jugo de Pai, de Bom Pastor.

Derramai ó Céus, lá de cima o vosso orvalho.
Mandem-nos as nuvens o Justo.

Aproxima-se o tempo do Advento. Apresento um hino onde tentei combinar um pouco da tradição popular portuguesa, presente na melodia e na escolha do texto para as estrofes, com a tradição do canto gregoriano. Os mais atentos terão reconhecido a melodia gregoriana do início da antífona Rorate Coeli. 

Adequa-se a vários momentos da celebração: cântico de entrada, sobretudo no IV Domingo devido ao refrão, mas também pode acompanhar a procissão das ofertas ou o acender das quatro velas da coroa de Advento. 

O ponto alto das estrofes é o final do terceiro verso. Segue-se um uníssono, no início do quarto verso que deve ser piano. Esta dinâmica deve estender-se até ao final das estrofes. 

Espero que gostem!






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